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Podes ler o poema.
Mas nunca saberás
Que cada verso flectido no poente
É um grito quebrado e transparente,
E te leva um recado
Urgente como a luz que se despede
Na vidraça.
Luz que morre e que pede,
No letal desamparo,
A compassiva graça
De um último reparo.
Miguel Torga
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