terça-feira, 15 de setembro de 2015

Residência Ibérica de Cerâmica no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa


De 21 a 26 Setembro, realizar-se-à no Museu Nacional do Azulejo uma residência Ibérica de Cerâmica, que tem como objectivo juntar quatro ceramistas Espanhóis :

Miguel Molet
Pilar Soria
Antonio Portela
Mar Garcia Diaz

Quatro ceramistas Portugueses:
Virgínia Fróis
Heitor Figueiredo
Sofia Beça
Fernando Sarmento

Esta residência destina-se à produção de obras cerâmicas, estimulando e promovendo o intercâmbio de culturas, processos e técnicas de trabalho.

Assim, a troca de experiências é um dos principais objectivos desta residência em que cada um dos artistas convidados desenvolve as suas técnicas (estas incluem a decoração com fumos, forno de serradura, impressão fotográfica sobre cerâmica, entre outras).

As obras realizadas serão apresentadas numa exposição no dia 26 de Setembro, às 17.00 horas no Museu Nacional do Azulejo.

Os autores da Residência farão uma apresentação publica, expondo os seus referentes, técnicas e processos de trabalho.

Actividades da Residência:

De 21 a 25 de 2ª a 6ª feira das 10.00 às 18.00h., oficina aberta, para ver e acompanhar o desenvolvimento do trabalho dos autores residentes.

Dia 24 e 25 cozeduras alternativas no espaço exterior do Museu, final da tarde (horário a confirmar).

Dia 25 6ª feira às 15.00h., Ciclo de Apresentações dos autores residentes e convidados sobre o processo e percurso artístico(10 minutos cada um):
Miguel Molet
Pilar Soria
Antonio Portela
Mar Garcia Diaz
Virginia Fróis
Heitor Figueiredo
Sofia Beça
Fernando Sarmento
convidados
João Rolaça
Maria Betânia e Ana Cruz
Sérgio Vicente


Dia 26 (Sábado manhã)
Visita às Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo Cerâmica
Inscrição obrigatória até dia 24, para Fernando Sarmento sarmefermento@gmail.com,
tm 967 307 624 Almoço no Convento 5 € pagamento no acto de inscrição.

8.00h. saída do autocarro na Rotunda das Olaias
9:30 h Visita ao Telheiro – Oficina da terra e da Cerâmica
11:30 h Visita a Oficinas - Convento de São Francisco Projecto Cultural
12 h Almoço cantina do manbo
13h Regresso Lisboa

17.00h. Inauguração da Exposição da Residência Ibérica no Museu do Azulejo

Museu Nacional do Azulejo
Rua da Madre de Deus, Nº 4 T: 218 100 340
* p. organização: Fernando Sarmento T.M. 967 307 624
EMAIL: sarmefermento@gmail.com

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Text "Small Flower" by K. Sangha


I had the pleasure of meeting this year Kanwal Sangha, who was a year in Portugal to write one book. I give him to know my work and now he offers me this text about this piece I did recently, in continuation of the previous in 2013


"We absorb all sensations like sponges. Petal to petal, a flower is constructed  the same way a human being inwardly builds white, black red and brown; colors are the meaning of absorbing sensations: purity, pain, love, always based on feelings.

A flower cannot be taught to obey. We go to them like hungry lovers, immerse our emotions. We want to touch them in ways we have never been touched before.To make this happen, art needs evolution of its own life form in order to be. The work characterises a relationship to nature which is based on sensation and desire, conscious that nature is distinct and unique. Therefore, apprehension is not based on copying experience but in the making of the work: the heartbeat of the artist is aware the work knows limits of human experience but realises appropriation as failure of representation.

A flower, like love, “is a many splendored thing.” It is a spectacle in romance and in death. We give it a role and sometimes we think we can control its purpose. This work is not reduced to ornamental limits. It comes out of the body of the artist: her arms, hands, fingers, feet, hips, legs. It is a dance of time, as the work appears, the movement changes, to shape, cohere and to give space  to imagination and the body. Why else does an artist call her output a “body of work”?

A flower recalls many sensations: the touch of a lover, the dead in war, a road accident. Like the petals of marigold for the Indian dead on the river Ganges, remind us in their colour and discoloration, nature, life and death form a unique relationship and powerful memories.

Sofia Beça “writes with clay”. When I look at her flowers I want to reach out and touch, put my lips to the petal, the absorbent ones, next to its neck, my ear to it shell-like aperture."


K. Sangha