16ª Biennal de Ceràmica D´Esplugues Angelina Alós

"Reflexos do meu silêncio"

Grês de várias cores, técnica da lastra, cozedura a 1150ºC em forno de lenha.

200 x 200 x 13 cm

2012

 

Este foi o trabalho seleccionado para a 16ª Biennal de Ceràmica D´Esplugues Angelina Alós, em Esplugues de Lobregat, que pode ser visto no Museo Can Tinturé, desde dia 30 de Outubro até dia 13 de Janeiro.

Como sabia que não era um trabalho fácil de montar, tive o cuidado de garantir a facilidade de montagem do mesmo. Infelizmente de nada me serviu, uma vez que a organização teve a infeliz ideia de o colocar no chão. A não repetir a participação neste concurso!!

Novo dono

“Foste um sonho”
Grês, técnica da lastra e bolas, cozedura eléctrica a 1200ºC. 2009
55 x 15 x 15 cm

 

Mais uma peça que encontrou um novo dono. Irá viver para o Brasil.

Azulejos recuperados

 

Mais uma vez o desinteresse, a falta de sensibilidade e a ignorância, fizeram com que centenas de azulejos tivessem sido destruídos.

Estes exemplares e mais duas centenas deles que consegui salvar, estavam a ser destruidos de uma cozinha. Quando os encontrei já estavam misturados no entulho, onde tive que seleccionar os que estavam inteiros.

Agora terei que os limpar todos para poderem ser novamente colocados por quem se interessar e tiver sensibilidade para tal.

Uma boa oportunidade para arquitectos e clientes poderem valorizar o espaço que tiverem agora para remodelar.

Gerd Knapper deixou-nos hoje

 Passeatas que faziamos nos intervalos do simpósio

 Gerd Knapper gostava que lhe tirassem fotografias

 Gerd a trabalhar no simpósio de Culla

 Uma das obras realizadas no simpósio de Culla

Em Fevereiro de 2009, no Porto, quando me veio fazer uma visita

 

Recebi a noticia que hoje o meu amigo Gerd Knapper ( 1943-2012) faleceu.

Nasceu em Wuppertal, Alemanha, mas viva já à mais de 35 anos no Japão. Recordo-me de me dizer que já não sabia o que era, se Alemão, se Japonês.

Tive o prazer de o conhecer no simpósio de arte de Culla, Espanha (2007), onde ambos participávamos. Fomos mantendo contacto, em 2009 veio ao Porto fazer-me uma visita. Mandou-me uma mensagem a dizer que tinha sobrevivido ao Tsunami do Japão no passado ano e a viver no carro, perdeu a casa e a oficina.. Desde essa altura que perdi o contacto com ele, tendo hoje a filha enviado a triste noticia do seu desaparecimento.

Tínhamos formas de ver a cerâmica muito distintas, mas um respeito grande por ambos. Um bom contador de histórias e sentido de humor.

Sentiremos a sua falta!