Maqueta inicial do projecto "O Muro dos Sussurros"- Sofia Beça, Juan Ortí e Alberto Andrés
Já fez um ano que propus a Juan Ortí e a Alberto Andrés para formarmos uma equipa para a realização de um projecto. Ambos aceitaram de imediato e começamos a trabalhar numa proposta, que acabou por ser " O Muro dos Sussurros".
Ao fim de mais de um ano conseguimos começar a sua execução ( finalmente), como poderão ver no que fui publicando anteriormente aqui no blog, mas que ainda não está terminado. De momento está em fase de secagem e só daqui a dois meses se poderá começar a fazer as fornadas, para assim assegurarmos uma boa secagem sem surpresas ( que infelizmente muitas vezes surgem). Depois, se tudo correr como esperamos, passaremos á fase da montagem da escultura no local definitivo.
Ao fim de mais de um ano conseguimos começar a sua execução ( finalmente), como poderão ver no que fui publicando anteriormente aqui no blog, mas que ainda não está terminado. De momento está em fase de secagem e só daqui a dois meses se poderá começar a fazer as fornadas, para assim assegurarmos uma boa secagem sem surpresas ( que infelizmente muitas vezes surgem). Depois, se tudo correr como esperamos, passaremos á fase da montagem da escultura no local definitivo.
Deixo aqui as imagens do que nos baseou o projecto e como imaginamos o muro na recta final e também uma pequena explicação no que consiste o trabalho.
"...O projecto consiste na realização de uma escultura de grande formato. Na hora de desenvolver a ideia, tivemos duas questões em conta, a primeira com o seu entorno e a segunda que estivesse vinculada ao espaço escolhido.
A integração no seu entorno consegue-se trabalhando com os tons do barro e engobes terrosos, de maneira a que esses tons sejam a continuação da pedra e o barro que caracteriza o parque.
A vinculação com o espaço surge através da reinterpretação de um dos elementos mais caracteristicos do parque e da história de Muel, como é o muro da represa romana.
A escultura " O Muro dos Sussurros", quer transladar uma parte da represa para outro lugar do parque e a sua descontextualização do seu contacto directo com a água. Colocá-lo mais perto das rochas que da água.
Por outro lado, tomando como imagem de partida o muro de blocos e dando protagonismo aos módulos na vertical, consegue-se encontrar outros sentidos na obra, que vão desde o jogo das fachadas arquitéctónicas contemporaneas, à possível leitura como se fosse um código de barras..."