À medida que a produção ia avançando, as fornadas também iam sendo realizadas.Aqui estão os resultados da primeira fornada, com todos os medos que este trabalho implicava, uma vez que o tempo de secagem era curto e as peças maciças poderiam causar problemas no funcionamento da fornada. A ajuda preciosa da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis (agradecimentos ao director Alberto Teixeira), para a cedência do forno foi sem duvida importante. Sem esta ajuda o processo de trabalho teria sido bastante mais difícil de se realizar.
Claro está que num projecto tão grande, com um curto espaço de tempo a realizar (de Fevereiro a Abril) o pedido de ajuda foi necessário. O professor e amigo João Paulo Pimentel, responsável pela oficina de cerâmica da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, foi o primeiro a disponibilizar-se a ajudar nesta "empreitada", em quem confio a 100% os meus trabalhos no que toca a fornadas (e não só).
Por ser demasiado custoso fisicamente (2500kg de grês), o meu corpo começou a ter algumas manifestações menos agradáveis, pondo em causa o prazo de entrega. Três alunos do 12º ano ( Vânia, Tânia e João) da escola ofereceram-se para ajudar nos acabamentos, ou seja, alisar as peças com esponja e água e os desenhos do logotipo. Dos três à que salientar o João Miguel, que foi incansável. Nunca falhou nos dias marcados (e não só) para a ajuda.
Mas surpresa mesmo foi a minha mãe!!! Aos 68 anos de vida, de muito já me ter visto trabalhar, decide ajudar também, sem nunca ter mexido em barro. Uma boa parte dos acabamento ficou da sua inteira responsabilidade e foi um gosto, ou antes, um prazer vê-la trabalhar com tanto afinco.
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